A forma única das matérias
Que espalham suas bactérias
Enojando os mais puros rostos
Flácidos e com sujeiras entre os sucos
Por mais que me cause arrepios
Nem em meus mais loucos desvarios
A parte que se estuda em testamentos
Que possam tornar breves momentos
A loucura da irreal loucura
Monstram-nos a total tortura
Que os Índios conhecem por reflexo
Alguns dizem que estão perplexos
A fome retratada com ternura
Tudo mais, e mais obediência
Nossa pele se remenda com costura
E este, será o avanço de nossa ciência
Marcos Rodrigues
21 setembro, 2007
12 setembro, 2007
Paria a pátria à Mãe gentil...
Paria a pátria à Mãe gentil
Honrando o peito e cortando os pulsos
Sagrando a mentira e tornando hostil
O atual povo perdia-se convulsos
Parentes chamavam, nem mesmo tios
Paravam a retórica, de período avulso
A invasão foi forte, ferindo a mil
E com desculpas, levaram os "Tus"
A nossa pátria paria a "pri"
De véspera, cortava a "guela"
O novo sexo estava sempre cio
A contar de a partir
Tocou-se o peito, gozou-se à ela
E dessa "zomba", se fez Brasil.
Marcos Rodrigues
Honrando o peito e cortando os pulsos
Sagrando a mentira e tornando hostil
O atual povo perdia-se convulsos
Parentes chamavam, nem mesmo tios
Paravam a retórica, de período avulso
A invasão foi forte, ferindo a mil
E com desculpas, levaram os "Tus"
A nossa pátria paria a "pri"
De véspera, cortava a "guela"
O novo sexo estava sempre cio
A contar de a partir
Tocou-se o peito, gozou-se à ela
E dessa "zomba", se fez Brasil.
Marcos Rodrigues
Soneto Glória Oculta
De corp'alma se entregue,
ao berço sagrado da loucura.
Se não se tens mais desmesuras
Rasga-lhe a ti próprio as tuas pregues
Que o dito santo elogiado
Terá o certo disccernimento
Para afogar os contentamentos
A qual não foram ortogados
Se mesmo assi tiver algum,
que por ventura lhe sangrar.
Levante assi o seu ferrame
Para que a face do desjejum
Venha para ti louvar e sagrar
E então assi, que se derrame.
Marcos Rodrigues
ao berço sagrado da loucura.
Se não se tens mais desmesuras
Rasga-lhe a ti próprio as tuas pregues
Que o dito santo elogiado
Terá o certo disccernimento
Para afogar os contentamentos
A qual não foram ortogados
Se mesmo assi tiver algum,
que por ventura lhe sangrar.
Levante assi o seu ferrame
Para que a face do desjejum
Venha para ti louvar e sagrar
E então assi, que se derrame.
Marcos Rodrigues
O preço que se paga
O retrocesso do fracasso
A falsa angústia
A desnudez do corpo em acensão
Um clímax de criança enfurecida
O desejo de se expor de verdade
Cobrar os tributos que lhes cabem
Tudo, de par em par
Vozes que jamais voltaram
A confusão das idéias permitem errar
O erro é vulnerável como uma maçã suculenta
Que atraem as mais belas bocas rosadas em sua carne
Que anseião por uma mordida,
nem que seja pequena, mas que seja
Seja de pura torpe desembestada, seja de pura curiosidade
Onde a besta do futuro não lhes tragam mais nada do que o imprevisto
O futuro é isso, o imprevisto.
O preço que se paga pode ser muito caro ou uma grande oferta
A saia justa, o corpo mole. Prazer com dois zes
O impróprio, o não.
Tudo isso para sabermos que:
A morte... é nada mais do que o falecimento das idéias.
Marcos Rodrigues
A falsa angústia
A desnudez do corpo em acensão
Um clímax de criança enfurecida
O desejo de se expor de verdade
Cobrar os tributos que lhes cabem
Tudo, de par em par
Vozes que jamais voltaram
A confusão das idéias permitem errar
O erro é vulnerável como uma maçã suculenta
Que atraem as mais belas bocas rosadas em sua carne
Que anseião por uma mordida,
nem que seja pequena, mas que seja
Seja de pura torpe desembestada, seja de pura curiosidade
Onde a besta do futuro não lhes tragam mais nada do que o imprevisto
O futuro é isso, o imprevisto.
O preço que se paga pode ser muito caro ou uma grande oferta
A saia justa, o corpo mole. Prazer com dois zes
O impróprio, o não.
Tudo isso para sabermos que:
A morte... é nada mais do que o falecimento das idéias.
Marcos Rodrigues
Assinar:
Postagens (Atom)