12 setembro, 2007

O preço que se paga

O retrocesso do fracasso
A falsa angústia
A desnudez do corpo em acensão
Um clímax de criança enfurecida

O desejo de se expor de verdade
Cobrar os tributos que lhes cabem
Tudo, de par em par
Vozes que jamais voltaram

A confusão das idéias permitem errar
O erro é vulnerável como uma maçã suculenta
Que atraem as mais belas bocas rosadas em sua carne
Que anseião por uma mordida,
nem que seja pequena, mas que seja
Seja de pura torpe desembestada, seja de pura curiosidade
Onde a besta do futuro não lhes tragam mais nada do que o imprevisto
O futuro é isso, o imprevisto.

O preço que se paga pode ser muito caro ou uma grande oferta
A saia justa, o corpo mole. Prazer com dois zes
O impróprio, o não.
Tudo isso para sabermos que:

A morte... é nada mais do que o falecimento das idéias.

Marcos Rodrigues

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