Um ser moribundo caminha entre nós,
Com olhar desatento, desconhece seu fim.
Come carne sangrenta, vê somente os prós.
Hiena risonha, sempre perto de mim.
Ser sem coragem, nunca fica à sós,
Aparência decente, nunca vimos assim.
Engana os pobres, disfarçando sua voz,
Pisa em cima dos vermes e a tudo diz sim
E ao sinal de uma alarme, foge logo pra´lcova
Esperando que o mal, logo por si se dissolva.
Vaga sempre atento, esperando uma ordem
Sinistro é sua face, quando veste sua roupa
Confiante que assim todos lhe paguem
Uns lhe chamam de verme, outros chamam-lhe homem.
Marcos Rodrigues
11 janeiro, 2007
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