11 janeiro, 2007

Ser

Um ser moribundo caminha entre nós,
Com olhar desatento, desconhece seu fim.
Come carne sangrenta, vê somente os prós.
Hiena risonha, sempre perto de mim.

Ser sem coragem, nunca fica à sós,
Aparência decente, nunca vimos assim.
Engana os pobres, disfarçando sua voz,
Pisa em cima dos vermes e a tudo diz sim

E ao sinal de uma alarme, foge logo pra´lcova
Esperando que o mal, logo por si se dissolva.
Vaga sempre atento, esperando uma ordem

Sinistro é sua face, quando veste sua roupa
Confiante que assim todos lhe paguem
Uns lhe chamam de verme, outros chamam-lhe homem.

Marcos Rodrigues

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